LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. Cap X
Pierre Lévy nasceu numa família judaica. Fez mestrado em História da Ciência e doutorado em Sociologia e Ciência da Informação e da Comunicação, na Universidade de Sorbonne, França. Trabalha desde 2002 como titular da cadeira de pesquisa em inteligência coletiva na Universidade de Ottawa, Canadá. É membro da Sociedade Real do Canadá (Academia Canadense de Ciências e Humanidades).É autor de livros como Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. 260 p; Filosofia world: o mercado, o ciberespaço, a consciência. Lisboa: Instituto Piaget, 2000. 212 p; A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora 34, 2001. 189 p.;entre outros.
Diante a tão grande revolução no campo das tecnologias, podemos observar a alguns tempos outras e novas formas de nos relacionarmos com o saber a respeito desta temática Pierre Levy no cap X traz inusitados pontos de vista e grandes contribuições sobre essa nova realidade que nos remete a pensar melhor sobre o ciberespaço e a inteligência coletiva!!!
Aí vai um vídeo para melhores esclarecimentos:
Esse blogger foi criado com o intuito unicamente de postar nele todas as minhas experiências acadêmicas,que irão ser vividas durante os quatro anos que eu irei estudar na Universidade Federal da Bahia servindo assim de recordação da aprendizagem qu irei ter por toda vida.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Vídeo: Multiculturalismo
Esse vídeo é bastante estimulante para uma discussão em sala de aula, pois traz a tona os prós e os contra da globalização.
Multiculturalismo

Multiculturalismo (ou pluralismo cultural) é um termo que descreve a existência de muitas culturas numa localidade, cidade ou país, sem que uma delas predomine, porém separadas geograficamente e até convivialmente no que se convencionou chamar de “mosaico cultural”. O Canadá e a Austrália são exemplos de multiculturalismo; porém, alguns países europeus advogam discretamente a adoção de uma política multiculturalista. Em contraponto ao Multiculturalismo, podemos constatar a existência de outras políticas culturais seguidas, como por exemplo: O monoculturalismo vigente na maioria dos países do mundo e ligada intimamente ao nacionalismo, pretende a assimilação dos imigrantes e da sua cultura nos países de acolhimento. O Melting Pot, como é o caso dos Estados Unidos e do Brasil, onde as diversas culturas estão misturadas e amalgamadas sem a intervenção do Estado.
O multiculturalismo implica reivindicações e conquistas das chamadas minorias (negros, índios, mulheres, homossexuais, entre outras).
A doutrina multiculturalista dá ênfase à idéia de que as culturas minoritárias são discriminadas, sendo vistas como movimentos particulares, mas elas devem merecer reconhecimento público. Para se consolidarem, essas culturas singulares devem ser amparadas e protegidas pela lei. O multiculturalismo opõe-se ao que ele julga ser uma forma de etnocentrismo (visão de mundo da sociedade branca dominante que se toma por mais importante que as demais).
A política multiculturalista visa resistir à homogeneidade cultural, principalmente quando esta homogeneidade é considerada única e legítima, submetendo outras culturas a particularismos e dependência. Sociedades pluriculturais coexistiram em todas as épocas, e hoje, estima-se que apenas 10 a 15% dos países sejam etnicamente homogêneos.
A diversidade cultural e étnica muitas vezes é vista como uma ameaça para a identidade da nação. Em alguns lugares o multiculturalismo provoca desprezo e indiferença, como ocorre no Canadá entre habitantes de língua francesa e os de língua inglesa.
Mas também pode ser vista como fator de enriquecimento e abertura de novas e diversas possibilidades, como confirmam o sociólogo Michel Wieviorka e o historiador Serge Gruzinski, ao demonstrarem que o hibridismo e a maleabilidade das culturas são fatores positivos de inovação.
Charles Taylor, autor de Multiculturalismo, Diferença e Democracia acredita que toda a política identitária não deveria ultrapassar a liberdade individual. Indivíduos, no seu entender, são únicos e não poderiam ser categorizados. Taylor definiu a democracia como a única alternativa não política para alcançar o reconhecimento do outro, ou seja, da diversidade.
Seus opositores defendem que o multiculturalismo pode ser danoso às sociedades e particularmente nocivo às culturas nativas.
O multiculturalismo implica reivindicações e conquistas das chamadas minorias (negros, índios, mulheres, homossexuais, entre outras).
A doutrina multiculturalista dá ênfase à idéia de que as culturas minoritárias são discriminadas, sendo vistas como movimentos particulares, mas elas devem merecer reconhecimento público. Para se consolidarem, essas culturas singulares devem ser amparadas e protegidas pela lei. O multiculturalismo opõe-se ao que ele julga ser uma forma de etnocentrismo (visão de mundo da sociedade branca dominante que se toma por mais importante que as demais).
A política multiculturalista visa resistir à homogeneidade cultural, principalmente quando esta homogeneidade é considerada única e legítima, submetendo outras culturas a particularismos e dependência. Sociedades pluriculturais coexistiram em todas as épocas, e hoje, estima-se que apenas 10 a 15% dos países sejam etnicamente homogêneos.
A diversidade cultural e étnica muitas vezes é vista como uma ameaça para a identidade da nação. Em alguns lugares o multiculturalismo provoca desprezo e indiferença, como ocorre no Canadá entre habitantes de língua francesa e os de língua inglesa.
Mas também pode ser vista como fator de enriquecimento e abertura de novas e diversas possibilidades, como confirmam o sociólogo Michel Wieviorka e o historiador Serge Gruzinski, ao demonstrarem que o hibridismo e a maleabilidade das culturas são fatores positivos de inovação.
Charles Taylor, autor de Multiculturalismo, Diferença e Democracia acredita que toda a política identitária não deveria ultrapassar a liberdade individual. Indivíduos, no seu entender, são únicos e não poderiam ser categorizados. Taylor definiu a democracia como a única alternativa não política para alcançar o reconhecimento do outro, ou seja, da diversidade.
Seus opositores defendem que o multiculturalismo pode ser danoso às sociedades e particularmente nocivo às culturas nativas.
"Não há progresso sem utopia" Michel Serres

Filósofo, tem sólida formação em ciências exatas, como matemática e física, uma formação que o ajudou a formular suas primeiras teses em ciências humanas. Michel Serres nasceu na França em 1930, é também historiador da ciência e epistemólogo e seus trabalhos são tão variados quanto sua ampla formação. Escreveu sobre os contatos entre as ciências exatas, as ciências duras, e as ciências humanas e sobre literatura, estética, antropologia e as relações do homem com a natureza, além de tratar também dos desafios da educação no mundo de hoje e de amanhã. Todos os trabalhos de Serres refletem preocupações com questões éticas suscitadas a partir da bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki. Ele é um intelectual comprometido com o uso do saber e da comunicação na construção da paz. Michel Serres veio para São Paulo participar do Congresso Internacional do Desenvolvimento Humano, na Universidade São Marcos.
Os convidados ao programa Roda Viva para entrevistar o Filósofo Michel Serres são:
o coordenador do projeto Escola do Futuro, presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância e professor da Escola de Comunicações e Artes da USP, Frederic Litto; o professor Norval Baitello Júnior, diretor da Faculdade de Comunicação da PUC de São Paulo; o editor de cultura da Gazeta Mercantil e coordenador da revista Bravo!, Daniel Piza; Scarlett Marton, professora de filosofia moderna e contemporânea da Universidade de São Paulo; o antropólogo Edgard Assis Carvalho; a psicóloga Elvira Souza Lima, professora das Universidades de Nova Iorque e Salamanca, e Rogério da Costa, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC de São Paulo.
Aí galera segue o link, para quem não teve a oportunidade de assistir o vídeo com Michel Serres e suas ideologias na sala de aula, este vídeo traz perguntas e respostas interessantíssimas e colaborara com o crescimento acadêmico de cada um.
Educação, Sociedade e Práxis Pedagógica
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